CIDADE DESERTA
(Ps/176) O vento leva os pensamentos à cidade deserta e carente de alento. Flui como a flor da alcachofra bela, rabisca pelo céu de estrelas, atento. A Via-Láctea surpresa suspira aromas, enquanto a lua brilha e segue seu caminho, os pensamentos solitários se reduzem e a cidade deserta sente frio, gravita carinho, olhos penetrantes, exasperados sem destino mendicantes e deprimidos procurando um caminho. Os grandes sentimentos apodrecem nos cortiços do espírito que não pode mais ouvir e apenas desejos correm no sangue e no peito louco, que sem razão já não pode amar e a cidade deserta suspira, perdida, pelo amor que aguarda e tarda ... e como uma alcachofra florida, Aflorar! edidanesi
Enviado por edidanesi em 14/11/2012
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