![]() PESADELO
(Ps/175) Ouvi e vi o padecer horrendo do mundo. Do capricho do vento, enquanto a esperança dos insensatos se evadia, soluços e aflições sem luz, lamentos e grasnidos nas bordas d'um precipício, onde os corações agitados e cansados tentavam romper barreiras da dor e do breu. Orbitava a culpa numa entrada maldita da agonia d'um estreito caminho e o furor do medo mudo sem guia, em torpes fantasias de luxúria, às cinzas do nada, no doce ninho despido, repleto de sombras taciturnas adentrando n'uma sepultura perversa sem fim. E quem diria... de repente, calaram as vozes, as feras se abateram, o conflito e a amargura chegaram ao final num destino letal ... e do sonho, acordei chorando! edidanesi
Enviado por edidanesi em 12/11/2012
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