EM PENSAMENTO
(Ps/171) No remanso da saudade Frêmitos pensamentos dispersos Em ruídos, se perde a alma pretensa. Brilhou junto à outra e o amor coroou Embriagadas e fartas almas saciadas e Em momentos de chamas a fuga cessou. Dói na razão sentir a chuva que caia Ousado momento sua mão percorria... Em torpor nossa natureza animalesca Aquece além dos nossos olhares mudos Entrelaçados na estrela que esmorece Esboçando sorriso impreciso, escurece. Lume, tépida em cetins maculados Corpos em letargia momentos sem dor Clareou a noite nos corações refeitos Espelhando na fronte a glória do amor Pensamentos se calam no sussurro da voz Um vazio penetra a alma e a porta se fecha. Uma súbita nuvem cobre a ânsia contida Momentos densos de rara grandeza Esquecimento de nós num mundo louco Nobres quantos em ouro e em realeza Não sentiram o submisso olhar na certeza Imensa natureza humana no gozo de amar. edidanesi
Enviado por edidanesi em 05/11/2012
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