O VELHO CASARÃO
(SN46) Saudade densa trago sempre comigo No universo das lembranças o castigo Época que foi embora quis o destino Sensações todas faz sentido,desatino. Tábuas rústicas de carvalho dormem O sono do tempo que, cedo estagnou Seu característico cheiro impregnado Range e estremece a alma se libertou. Seu recinto guarda amores e segredos Confessados às paredes e incrustados Lágrimas banharam rostos delicados. A solidão dialoga, ainda, na noite vazia Portas trancafiadas desde o fatídico dia Que o senhor das terras no sono partia. edidanesi
Enviado por edidanesi em 02/11/2012
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