SAUDADE
(Ps/166) No cerne da saudade, o pensamento, Devora ilusões, do momento, constantes e ávidas, de amores idos, conjectura de uma vida abstrata, não vivida. Corrobora a natureza em manifesto, sentidos provisórios sinal do meu existir nas águas do lago, no riacho em queda, no tempo da calma, do sol vermelho a caminho da solidão em raios agonizantes, ao último clarão. Hora de intensa plenitude de Deus, do esquecimento de si, do mergulho na paz, dos desejos de esperança justa, da ausência da dor onde o olhar é apenas a visão da razão e da sensatez e da saudade...! Dimensão ... diferenças e identidades, essência da virtude e da total liberdade, empecilhos. Paixão e amor, dualismo, ordem natural, alternativa dos amantes aflitos sem conflitos, risco de sonhos e união avassaladora que excita corpos e cérebros libertos de angústia, expressão única, que prostra momentos no subjugo de vontades unidas pelo selo da paixão interiorizada, representação plena de puro êxtase, passionalidade humana, ao Jardim do Éden! edidanesi
Enviado por edidanesi em 20/10/2012
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