ESCREVER POR ESCREVER
(Ps/159) Não sei se é mecânico ou persiste o sonho. Julguei verdadeiro e mágico, o momento, De frente a janela à baía, as luzes da noite, Algumas palavras longínquas e as estrelas Cintilam como círios e algo... querem me dizer... Mas a concentração se mistura aos pesadelos Das minhas horas e a dor cravejada em mim Leva-me a trilhar sempre a mesma estrada. Garimpo sem valor as letras sem sabor, onde Tento manter a lucidez nos corredores alvos Da alma que preserva a integridade de ser O que à criatura qualquer, seria improcedente. A sorte perfaz o caminho inverso e reverso, Por entre sóis e tufões, procelas e mansidão, Vibração do inconsciente cansado e distinto Limites de um roteiro na sua extensão. Princípios suprimidos por uma áurea do espírito Um aspecto inocente e espontâneo de uma Escolha que cria o seu mundo para que sobreviva O melhor dos resíduos, da sua memória! edidanesi
Enviado por edidanesi em 08/10/2012
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