UM SONHO (Ps/154) Sonhei, no sonho, que era poeta e quieta Vi o nascer do dia, crescer a luz e o sol morrer. Aguardei o mar se recolher em calmaria, Desta feita vi que ele não o fazia porque não podia. Mergulhei fundo em mim e o olhar se estendeu Secretas visões eu tive e pensar estive além e via O homem e o mar num diálogo, secreto, transcorria Sentado na pedra, só, ele e o mar duplamente sorria! O velho barco, fatigado, seco no aguardo, estava Duro, empedernido na areia, desbotado pelo tempo Agora ele também presenciava lento e atento via A vida a que se resumia, homem, mar e ventania! Eu desta vez queria acordar e partir e não podia... Via que o mar não se recolhia que o homem olhava O barco cansado e velho aguardava e o vento soprava Olhei para o céu e vi que a natureza comigo, interagia! edidanesi
Enviado por edidanesi em 25/09/2012
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