A VIDA E O NADA
(Ps/152) Consumação, desagravos, desordem, Segrega no ser a síndrome paranoica. Forças estagnadas suportam os males Enquanto a consciência clama o ópio! Agoniza o indigente no calabouço, Fome de Deus, agonia dos sensatos, Experiências, essência do cerne, atos Profusão de esperanças, sem fatos! A solidão apura as virtudes e os erros E o diálogo existencial secreta a vida. Confinamento dos homens das horas Nas drogas vícios, revoltas e misérias, Lábios encardidos de láudano, caos, Eternidade, fuga obscura e deturpada. Lá fora há vida! O Tempo aflora, prova Sonhos, pesadelos, desejos, distâncias, Seduções, amores belos, avista visionários! Hóspedes e símbolos eternos do mundo somos Enigma e transparência da terra enquanto vivos No sofrimento, divinizados em forma de nuvem De delícia, entre a vida e o nada sonhamos aqui! edidanesi
Enviado por edidanesi em 21/09/2012
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