PARA QUE VIVER?
(Ps/148) Se esbarro com a dor todo momento, nas minhas horas e nos meus dias? Tento colorir o espaço e logo desfaço. Como um autômato, me transporto e passo. As cores branquearam a vida colorida e a demência segue a todos os meus passos. Disfarço, tento penetrar e entender e me desespero. Um grito calado suplica: Volte, lembre e olhe...veja... Mas, o olhar é apagado e apenas vê e, tenta... balbucia palavras desconexas que ferem como lâmina, açoita o momento. Reminiscências, lusco-fusco da mente brilhante momentos preciosos em nostalgia que se apagam... Tenebroso e maldito mal que interdita a mente faz definhar a vida e zerar o pensamento. Como conceber esse peso, essa tristeza que invade, vivenciar essa visão e invasão se apossar do todo, da vida a meu lado, em variações, à total ausência do amor e sem dor esse inferno da meia-noite? Para que viver se se o sonho acabou reduzido ao caos diante da inépcia que sem laços ou valores resta. Apenas a monotonia e ausência do pensamento. Tempestade na imensidão miserável desabou e a sombra carrega em seus derradeiros instantes de lucidez efêmera, cuja obra do Criador, “Ele” deu a vida e a predestinou também, à seu fim! edidanesi
Enviado por edidanesi em 16/09/2012
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