VÁCUO, MAL ABOMINÁVEL
(MAL DE ALZHEIMER) (SN41) Sem lamento o olhar se ergue absorto E suplicante no vácuo sem lembrança Triste como a noite só no torpor lento Denso, sem poder falar do isolamento. Dias longos a alma chora a treva a dor Do abismo do nada que do tudo restou Galopa o infortúnio a desolação dolor Cárcere maldito infinita aflição, calou. Evoco Deus e suplico na sua grandeza Sua obra está vã e enferma e asfixiada Talha esse mal maldito e devolva a luz. Inúteis são as jornadas pálidas do ser Sozinho nas trevas da memória tateia, Passado presente resgate oco,no vazio. edidanesi
Enviado por edidanesi em 31/08/2012
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