AUSÊNCIA
Tornam-se os segundos uma severa espera, Peregrina, por certo, à severa condenação.
Instantes de tédio, sem liberdade imperam Provo e sigo o negro caminho da sensação. Quem poderá sentir meu cansaço e inércia? A dor, vácuo em minha alma a dor de mim? Vasta visibilidade, mundo que cega e fenece? Sou minha ilusão, resquício da imaginação. Choro a fuga abstrata em mistérios involuntários Ser que não sou mas que pensa e sente-se nulo, Incógnito, transeunte seguido pela sua sombra! Isolamento entre eu e o mundo estrada a seguir Horas estranhas da falta de mim, entro em mim. Tentar enobrecer, sentir, sem que eu sinta o fim! edidanesi
Enviado por edidanesi em 20/08/2012
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