A REALIDADE (Ps/138) Pensamento puro, indefinido e como tudo, no silêncio, minhas noites soterradas no desconhecido interior, de verdades intrigantes do meu subconsciente, velam meu drama no círculo da vida, do profundo sentir. Intensos sentimentos, trocas secretas nas regiões do espírito, repousam como o Vesúvio adormecido, coisas ocultas do destino! Ampliação, desterro, forças antagônicas ao coração de inércia e inquietude, alojadas! Haverá de ter uma ruptura decisiva desse meu mundo nu para aspirar oxigênio de luz e de amor num transe de emoções e inspirações, na contração íntima e única de mim e do meu espírito. Necessito finalizar a obra da realidade absoluta e isso me causa mal-estar e impaciência. Pego-me a pensar e nos intervalos do pensamento, lacunas à preencher como as junturas nas pedras do penhasco, à deriva, à qualquer fenômeno brusco! A literatura não pode secar, terei de subsistir para existir e meu espírito, não perecer! O traço das digitais permanecerá nas telas do mar revolto e líquido. Linhas do horizonte, demarcam perspectivas, do imaginário colorido, síntese do olhar! A loucura universal conquista minha mente e trava segredos em obsessão delirante em brancas telas e desliza a pena em lágrimas de tinta, tentando colorir em rabiscos, versos, à folha de papel! edidanesi
Enviado por edidanesi em 14/08/2012
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