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A PLACA DE MÁRMORE (SN 35)
Ao tempo resiste sem dilatar os veios Como na gruta os musgos proliferam Lágrimas diluídas nas trevas do dia Critalizadas choram à pedra,infiltram. Via a distância do tempo com ausência Cheiro do Casarão, arcaico, de madeira Precisa, estática e fria, só permanecia Sob as cinzas do tempo que se reduzia. O crepúsculo sangrava cores impróprias Prenunciava à vida mais um breve viver Penumbra cobre o último amanhecer. Hipocrisia do destino a finitude, silência A placa de mármore com o retrato perpetua À vigília eterna do seu Senhor, na sepultura. edidanesi
Enviado por edidanesi em 12/07/2012
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