![]() LUAS NEGRAS
(Ps/70) O silêncio agita o espírito por Ruídos de outros silêncios presos, Onde o baixo da alma é traçado por reflexos das luas negras! Gosto de ar seco se esparge na laje Frente ao parapeito de colunas oblíquas. Ventre nu e vazio e em nichos privados, Fervilha um mundo vidrado, estilhaçado! O físico mundo produz sangue de corvo, Negro como borras viscosas, das luas! Castração da impotência insensata nua, Suspensão da vida em sobressaltos pactua! Pontos fosforescentes, cérebros perfeitos, Círculos traçados nas esferas pensantes Inundam a paisagem de negra miragem, Qual luas negras, ocultando a imagem! Luas negras e brancas, cores em fusão Em energia sólida e líquida Nas lúgubres noites se trasnformarão! edidanesi
Enviado por edidanesi em 28/06/2012
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