CHORO (SN25)
Vem quando a mágoa já não se contém Prostra o mortal num inferno para o além Lágrimas sem saber o porquê escorrem Na face do coração cansado, elas morrem. Tristezas ocultas choram por si sem chorar O intenso morrer devagarinho se esvaindo Ocultos os sons do universo se avizinham No juizo final todos os prantos aproximam. Desabafos feridos em circular mundo Concretos por certo, vertem em marés Na jornadas íngremes do inverso. Introspecção de um mundo calado Facultativo à quem leva no desvario Clamor aos deuses do indeterminado. edidanesi
Enviado por edidanesi em 04/06/2012
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