O SONO DO MUNDO (SN06)
Sem conjecturas e sem disfarces A vida vem, se detém vai além... Como o mar suas ondas enrigece Horas das orgias de amor, prevalece. Trafega pelos belos e raros caminhos Em carruagem como anjos sem espinhos Corrente de Deus amarras dos motais Mal sabem que o amanhã, será jamais. Fortunas ,vaidades, ganâncias ignoradas A capa humana despe, da morte se veste De manto negro, de mármore, o déspota nú. Corpo embalado de silêncio e sono profundo Alma externa, só corpo, na caverna escura Sob um cipreste descansa o sono do mundo. edidanesi
Enviado por edidanesi em 22/05/2012
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