NOITE ESCURA
(Ps/111) Oh! Noite escura! Abrande o medos dos mortais Guie os solitários à luz das tabernas Não deixe morrer o desesperado no abandono. Envie um estrela para iluminar Às frestas dos becos imundos De ratos, aos esgotos cheirar! Deixe uma canção penetrar nos porões frios Dos aflitos, sequer candelabros, há! Há grunhidos das aves que pernoitam taciturnas e Sombrias, ocultas e marginalizadas pela fome consomem-se Em pios de dor, adormecem e enegrecem as plumas tão negras quanto a noite cheia de tédio, como o assédio nos cabarés quentes em vermelha luz nos corações vazios... arrepios nos corpos em luxúria em fúria de desejos, promíscuos e intoleráveis como Em Sodoma e Gomorra Alguém balbucia: Quero que morra! Que suma! Para que eu fuja, pela noite escura, quem me dará guarida! edidanesi
Enviado por edidanesi em 08/05/2012
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