AVE BRANCA DO MAR
(Ps/77) Voe, venha! Leve e serena Sobre os mares azulados Branca e esguia, espia. Não te atenhas. Voe alto, mas venha! Traga-me alento Vislumbre O meu pensamento. Nada te faz mais alva Silenciosa e bela Tens o esplendor da alma Da alma calma, Serena. Mais branca não houvera E por hora choras triste Por que persistes? Da vida esperas Um tempo de quimera. Voe, venha Não te atenhas Ouça o meu chamado Ansioso e desesperado. Voe baixo, agora. Pressinta meu clamor Atado, Não o vês Desmesurado? És tão frágil, eloquente, Balance as asas e venha Urgente! Falas com as águas Imponentes e belas. Miras! Teu voo duplo é Profundo. Veja. Mergulha. Traga para mim Mesmo bruta a Nobre e delicada resposta Posta no teu vôo leve. Venha, voe baixo agora, Tão próxima estás. Insegurança trago. Diga-me, agora Ave branca do mar: Fazes-me rir ou fazes-me chorar? Silencioso e apreensivo O meu coração está Tal qual a mansidão dos mares. Voe ave do mar, voe baixo. Traga-me de volta o sorriso. Diga-me: Onde estará o paraíso? Mirastes-me, apenas! Aonde vais? Ave branca do mar, Não se distancie! Faça-me companhia Não vês a minha agonia? edidanesi
Enviado por edidanesi em 12/04/2012
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